Estudo inédito revela a força da Osteopatia

Pesquisa inédita divulgada pela revista Complementary Therapies in Clinical Practice, em 2014, mostrou que o tratamento Osteopático em bebês não acontece por efeito placebo

Você sabe o que é a técnica placebo? É como se denomina um procedimento sem finalidade real, mas que apresenta efeitos terapêuticos psicológicos pela crença do paciente. Estudos revelam que cerca de 30% dos adultos melhoram devido ao efeito placebo. Uma pesquisa inédita divulgada pela revista Complementary Therapies in Clinical Practice, em 2014, mostrou que o tratamento Osteopático em bebês não acontece por efeito placebo. “Se um bebê melhora com uma sessão de Osteopatia é porque realmente funciona, não somente pelo toque, o calor da mão do terapeuta ou o fato de dar atenção que faz a diferença”, destaca o Osteopata Pediátrico Mauro Gemelli.

O estudo foi realizado em um hospital na Itália, com 206 bebês entre sete e nove meses de idade, que foram divididos em dois grupos. Cento e três crianças fizeram parte do grupo controle, as quais foram apenas observadas. Já o segundo foi formado com 103 bebês que foram submetidos à técnica placebo, apenas com posicionamento das mãos do Osteopata no bebê, sem aplicar qualquer força de correção. Ao final da pesquisa, os pesquisadores perceberam que não houve diferença na avaliação final dos dois grupos e concluíram que o efeito placebo em adultos não ocorre em bebês pelo simples posicionamento das mãos do Osteopata.

Confira o estudo na íntegra, clique aqui

Refluxo

Estudo realizado pelo Osteopata Pediátrico Mauro Gemelli, durante a tese de mestrado, em 2014, mostra que a Osteopatia é uma excelente ferramenta no tratamento de refluxo do bebê. A tese, que envolveu um grupo de 59 bebês (entre zero e um ano de idade), comparou o tratamento Osteopático associado à medicação ao uso exclusivo de medicamentos.

Após dois meses de estudo, Gemelli constatou que 33 bebês tratados com Osteopatia saíram do diagnóstico de refluxo no intervalo de um mês, enquanto o outro grupo de 26 crianças, que apenas usou medicamentos, continuou com o problema. Ao longo da pesquisa, sintomas como tosse, soluço, choro por azia e cólica melhoraram significativamente no grupo Osteopático, uma vez que a cólica piorou e a tosse continuou igual no grupo que só usou o medicamento.

Clique aqui e leia o estudo na íntegra